domingo, 30 de outubro de 2011

Método de Transição Pilha Dupla IPv4/IPv6

     Como o período de coexistência entre os dois protocolos pode durar indefinidamente, a implementação de métodos que possibilitem a interoperabilidade entre o IPv4 e o IPv6, poderá garantir uma migração segura para o novo protocolo, através da realização de testes que permitam conhecer as opções que estes mecanismos oferecem, além de evitar, no futuro, o surgimento de“ilhas” isoladas de comunicação.

Iniciamos esse estudo com o mecanismo de Pilha Dupla.

Pilha dupla consiste na utilização por parte dos hosts de ambos os protocolos IP’s, onde o equipamento poderá se comportar com o nó de acordo com seu protocolo seja ele IPv4 ou IPv6. Isso permite que os host’s e roteadores Pilha Dupla IPv4/IPv6  possam se comunicar com nós apenas IPv4, e se comportará como um nó IPv4, e com nós IPv6 se comportará como um nó IPv6.



Algumas características do mecanismo de Pilha Dupla devem receber maior atenção.
·       O precisa de pelo menos um endereço para cada pilha.
·        Utiliza mecanismos IPv4, como por exemplo DHCP, para adquirir endereços IPv4, e mecanismos do IPv6 para endereços IPv6
E Exige a análise de alguns aspectos:
·        Configuração dos servidores de DNS;
Os servidores DNS devem comportar a resolução de nomes para ambas as pilhas , e no caso do IPV6 devem resolver nomes no formato AAAA (quad-A), que armazenam endereços no formato do IPv6, e para o domínio criado para a resolução de reverso, o ip6.arpa. Para mais detalhes sobre o suporte do DNS ao IPv6, consulte a RFC 3596.
·       Configuração dos protocolos de roteamento;
A configuração do roteamento IPv6 normalmente é independente da configuração do roteamento IPv4. Isto implica no fato de que, se a rede antes de ser implementada a pilha dupla utilizava apenas o protocolo de roteamento interno OSPFv2, com suporte apenas ao IPv4, será necessário migrar para um protocolo de roteamento que suporte
tanto IPv6 quanto IPv4, como IS-IS por exemplo, ou forçar a execução de um IS-IS ou OSPFv3paralelamente com o OSPFv2.

·       Configuração dos firewalls;
A filtragem dos pacote que trafegam na rede, pode depender da plataforma que se estiver utilizando. Em um ambiente Linux, por exemplo, os filtros de pacotes são totalmente independentes um dos outros, de modo que o iptables filtra apenas pacotes IPv4 e o ip6tables apenas IPv6, não compartilhando nenhuma configuração. No FreeBSD, as regras são aplicadas a ambos os protocolos, a menos que se restrinja explicitamente a qual família de protocolo as regras devem ser aplicadas, usando inet ou inet6.
·       Mudanças no gerenciamento das redes.
Com a adoção do novo Protocolo Internet, é preciso conhecer quais dessas ferramentas são
capazes de coletar informações sobre IPv6 e se estão aptas a obtê-las através da rede IPv6.

Postarei um capitulo para falar desse assunto após essa serie de postagens neste nesta postagem estes aspectos serão abordados em relação a alguns protocolos utilizados para estes fins como SSH, FTP, SNMP, entre outros, e alguns aplicativos como Argus, Nagios, MRTG, Rancid, Wireshark e Looking Glass.

Conclusão:

Nesta fase de transição os especialistas não recomendam a passagem imediata de toda a infraestrutura para o IPv6, visto que equipamentos e softwares existentes podem não suportar esse tipo de endereçamento, e o modelo de Pilha Dupla vem a calhar nesse aspecto, podemos ainda perceber que a transição nesse modelo pode ser feita de maneira modular, não havendo a necessidade de toda a infraestrutura venha a sofrer tal mudança de uma só vez.

Referencia: http://ipv6.br/

Ipv6, Metodos de transição e coexistencia

Uma das principais dúvidas dos administradores de redes, é  como seria a transição do Ipv4 para o Ipv6 e sua coexistência.
Existem diversas técnicas para essa transição, e não há uma melhor que a outra, o que há, é uma que se adapte melhor ao seu cenário.
Iremos aqui iniciar um estudo baseado na documentação do Ipv6.br destas técnicas. O estudo irá se dividir em uma serie de 4 postagens seguindo a ordem das documentações do site oficial do Ipv6 no Brasil.

Estas técnicas de transição são divididas em 3 categorias:

Pilha Dupla
Provê o suporte a ambos os protocolos no mesmo dispositivo.

Tunelamento
Permite o tráfego de pacotes IPv6 sobre a estrutura da rede IPv4 já existente.

Tradução
Permite a comunicação entre nós com suporte apenas a IPv6 com nós que suportam apenas IPv4.

Para cada categoria destas já citadas existem diferentes técnicas, espero que acompanhem as próximas postagens onde iremos descrever cada uma.

domingo, 9 de outubro de 2011

IPv6 - Um futuro próximo, ou uma realidade distante ?

As corporações estão mesmo antenadas nas mudanças que há por vir? . A realidade do esgotamento da versão 4 do protocolo que rege a internet está sendo assimilada com a importância que merece ?.
Não há como dimensionar os impactos em que as comunicações sofrerão com a migração que chega, sem que haja bastante treinamento e simulações . E o nic.br através do ipv6.br está fazendo um enorme esforço para que esta migração ocorra da maneira mais suave possível.  Cabe a cada gestor planejar como será tal mudança em sua corporação, e quais impactos causará.
Apesar do IPv6 não ter uma data fixa para sua migração total e que a convivência com sua versão anterior se prorrogará por alguns anos. A escolha é,  quando e como irão fazer isso....? . Creio que as novas funcionalidades do novo modelo, agregam bastante às corporações, principalmente quando falamos em segurança e  desempenho, visto que o encapsulamento em pilha dupla dos 2 protocolos , podem gerar problemas a esses 2 quesitos.
O IPv6.br, oferece treinamentos presenciais por todo Brasil, além de vídeos , artigos e  estatísticas sobre o IPv6. E mais recentemente irá ocorrer o II Fórum Implementadores  IPv6 consultem o site http://www.ipv6.br/IPV6/ForumImplementadores para maiores informações.
E o http://ipv6.br/IPV6/MenuIPv6CursoPresencial  para locais e datas de cursos no Brasil.
Crescimento de AS que alocaram blocos IPv6 no Brasil

Routers vs Alocações

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Job's is dead

Após afastar-se da diretoria da Apple no último dia 24, alegando ter chegado a hora da despedida de suas funções... Steve Jobs, um dos principais responsáveis pela revolução tecnológica ocorrida nas ultimas décadas morre e deixa para traz um império com cerca de    8 bilhões de dólares. A página oficial da Apple publicou a imagem abaixo e algumas palavras homenageando Steve, que faleceu aos 56 anos nos Estados Unidos .

        

        A página da empresa americana, em seu anúncio oficial, convida os fãs da marca a enviar mensagens de condolência através do e-mail rememberingsteve@apple.com.

A causa da morte do fundador da Apple ainda não foi confirmada

texto adaptado da http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/10/05/morre-steve-jobs-fundador-da-apple.jhtm


domingo, 2 de outubro de 2011

Outubro de 2011, Um marco para a qualidade da internet no RN.

Venho através desta postagem divulgar e informar a todos os entusiastas da internet do RN, que nesse mês de outubro será implantado e entrará em operação o primeiro PTTMetro em nosso queridíssimo estado...

PTT ?, vou apenas transcrever o que o próprio PTT.br o denomina.

PTTMetro é o nome dado ao projeto do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr) que promove e cria a infra-estrutura necessária (Ponto de Troca de Tráfego - PTT) para a interconexão direta entre as redes ("Autonomous Systems" - ASs) que compõem a Internet Brasileira. A atuação do PTTMetro volta-se às regiões metropolitanas no País que apresentam grande interesse de troca de tráfego Internet.

Uma das principais vantagens deste modelo, é a racionalização dos custos, uma vez que os balanços de tráfego são resolvidos direta e localmente e não através de redes de terceiros, muitas vezes fisicamente distantes.

Outra grande vantagem é o maior controle que uma rede pode ter com relação a entrega de seu tráfego o mais próximo possível do seu destino, o que em geral resulta em melhor desempenho e qualidade para seus clientes e operação mais eficiente da Internet como um todo.

Um PTTMetro é, assim, uma interligação em área metropolitana de pontos de interconexão de redes (PIXes), comerciais e acadêmicos, sob uma gerência centralizada.

fonte :http://pttt.br 
Então pessoal, ná prática o tráfego interno não mais terá (quando consolidado) que passar por outras localidades para atingir destinos dentro do nosso próprio estado. 
Ótimo não é....! 
Más para isso, todas os AS, (Sistemas autônomos), precisam interconectar fisicamente ao PIXe locais, que aqui no estado teremos 2 no inicio, a sede da RNP e a Cabo Telecom...  
Para os AS que ainda não estão interligados aos PIXes locais, o incentivo para está interligação deve ser  impulsionado.

Nesse contexto entra também uma questão séria, a regulamentação dos potenciais AS's do estado...
quanto mais AS's no estado mais investimentos do PTT'br em nossa infraestrutura...
 O PTT.br trata um potencial AS, como sendo um órgão seja publico ou privado, detendo de uma demanda de um numero superior a 100 IP's públicos. 
Outra questão é o incentivo a migração IPv4 para o IPv6, e ou a utilização de equipamentos compatíveis com essas 2 versões. 
Sobre o IPv6, tá se formando um grupo para estudo mais afundo da versão aqui no estado..., estão todos convidados ... 
E ai pessoal mês 10 será ou não será um marco para internet no RN ?, só depende de nós! 
Abaixo temos um gráfico que representa o tráfego agregado de todos os PTTs que estão em operação atualmente.





Um abraço a todos!









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